Clique aqui e encontre um Template com a sua cara - Templates for Blogger»

quinta-feira, 30 de abril de 2009

TJD-RJ indefere pedido da procuradoria, e Juan está liberado para jogar no domingo.

Presidente do tribunal diz que entidade usou o 'bom senso' para a decisão.



Um dia após a notícia de que poderia ficar sem Juan para a final do Campeonato Carioca, no domingo, contra o Botafogo, o Flamengo pode respirar aliviado. Nesta quinta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ), Antônio Vanderler, resolveu indeferir o pedido da procuradoria de suspensão preventiva do lateral. Na primeira partida da decisão, o rubro-negro fez falta dura em Maicosuel e tentou intimidar o meia alvinegro após o lance.

- Usamos o bom-senso e indeferimos o pedido. O dano seria irreparável. Imagina se eu dou a punição e na semana que vem ele é absolvido? Analisei o lance e não achei passível do artigo 35. Foi uma falta um pouco mais dura, mas sem violência.

Com isso, o Flamengo não precisou entrar com um mandado de garantia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para assegurar a presença de Juan na partida. O advogado rubro-negro Michel Assef Filho, porém, já esperava que o presidente do TJD indeferisse o pedido da procuradoria.

Flamengo dribla obstáculo financeiro e fecha com Adriano.


Clube consegue patrocinador para bancar parte dos salários do Imperador: ‘A situação está resolvida, diz presidente.

O Flamengo conseguiu o que faltava para fechar o contrato de Adriano. Em reunião na última terça-feira, o presidente em exercício Delair Dumbrosck fechou contrato com um patrocinador, cujo nome ainda é mantido em sigilo, que bancará a maior parte do salário do atacante.

O anúncio oficial da contratação será feito após a final do Campeonato Carioca contra o Botafogo. Na Gávea, o retorno do centroavante é considerado “mais do que certo”. O contrato teria duração até a Copa do Mundo de 2010 e os valores são semelhantes aos que o Corinthians paga a Ronaldo.

- A situação está resolvida. Conseguimos um patrocinador que vai pagar grande parte do salário do Adriano. Eles vão usar o atleta no momento oportuno em ações de marketing, mas sem estampar nada no uniforme do Flamengo. Será tudo feito com muito pé no chão.

Revelado no Flamengo, Adriano deixou o clube em 2001 e jogou na Itália nos últimos oito anos. Ele também teve uma breve passagem pelo São Paulo em 2008. No fim de março, pediu um “tempo” para voltar a ter motivação para jogar futebol e rescindiu contrato com o Inter de Milão.

Na última terça-feira, o atacante revelou que só voltaria a jogar futebol se fosse no Rubro-Negro.

A manobra feita pela diretoria para conseguir a verba para contratar o Imperador não é novidade. Na década de 90, o então presidente Kleber Leite fez engenharias semelhantes para contratar Romário e Edmundo. Ambos chegaram por um pool de empresas, que não eram vinculadas diretamente ao clube.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Vasco vence disputa por lateral Ernani com o Fla.


Jogador pertence ao Americano e fica no time de Campos durante toda disputa da Copa do Brasil.

O Vasco pode anunciar em breve o segundo reforço para a Série B. Trata-se do lateral-esquerdo Ernani, que pertence ao Americano. O jogador interessa ao clube, e o empresário do atleta, Sérgio Malucelli, deu sinal verde para a negociação. O Flamengo também mostrou interesse em ter o atleta.

A transferência de Ernani, porém, só acontecerá após o Americano disputar a Copa do Brasil. Por isso, a diretoria cruzmaltina não considera a negociação finalizada. A equipe de Campos enfrenta a Ponte Preta nesta quarta-feira, pelo jogo de ida das oitavas-de-final da competição.

- Tivemos contato com Flamengo e Vasco. Mas já conversei com o Dorival Júnior. O entendimento com a diretoria do Vasco também foi bom e já demos entrada na documentação. Ficamos 20 dias negociando ou até pouco mais. Já falei com o jogador e já está tudo acertado - explicou Sérgio Malucelli, em entrevista à Rádio Brasil.

Ernani se destacou na disputa do Campeonato Carioca. O jogador pertence ao Iraty, do Paraná, e será emprestado ao Vasco até o fim do ano.

- Não há chance de o Americano liberá-lo antes da participação na Copa do Brasil. Eles contam com o jogador - disse o empresário.


Em pouco mais de 12 horas, todos os ingressos de Fla x Bota estão vendidos.


Expectativa é de superar recorde de público do Estadual, estabelecido na final da Taça Rio. Renda já é a maior do campeonato.

Em menos de dois dias ou cerca de doze horas de vendas, terminaram todos os 67.809 ingressos para a final de domingo (03 de maio) do Campeonato Carioca de 2009 entre Flamengo e Botafogo, de acordo com a assessoria de imprensa do clube da Gávea. As cadeiras azuis – últimos bilhetes que haviam sobrado, já que as arquibancadas e cadeiras especiais se esgotaram no primeiro dia de vendas (segunda) – foram todas vendidas nessa manhã e no início dessa tarde de terça.

A expectativa é de superar o maior público do campeonato até agora, recorde do clássico que decidiu a Taça Rio entre Flamengo e Botafogo, do dia 19 de abril. Na vitória rubro-negra por 1 a 0 estiveram presentes no Maracanã 83.359 pessoas, com 78.395 de público pagante. Apesar do maior público, a maior renda era do primeiro jogo da final do Carioca entre Botafogo e Flamengo, com R$ 1.462.853 arrecadados. Isso porque houve acréscimo de 25% a 50%, dependendo do setor, no valor dos ingressos para as finais do Estadual. Como todos os ingressos já estão vendidos, o segundo jogo da decisão do Carioca já supera a arrecadação do primeiro clássico.

No parque Terra Encantada, torcedores fazem fila até debaixo de chuva para garantir ingressos para a partida decisiva do Campeonato Carioca de 2009, entre Flamengo e Botafogo. Em pouco mais de doze horas, foram vendidas todas as cerca de 69 mil entradas para a final de domingo, às 16h, no Maracanã.

Se tiver que voltar a jogar será no Flamengo, revela Adriano.


Jogador almoça em shopping e confirma a ‘vontade absurda’ de retornar ao clube que o revelou.

Se em outras ocasiões a tentativa do Flamengo de repatriar Adriano fracassou, o destino da negociação iniciada há cerca de duas semanas promete ser diferente. Nesta terça-feira, o jogador revelou sua intenção quando retornar aos gramados.

- Se tiver que voltar a jogar será no Flamengo. A vontade de atuar lá é absurda. – declarou.

O Imperador almoçou com amigos em um shopping na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Oficialmente, o atacante ainda não confirma o acerto com o Rubro-Negro.

Em março, Adriano abandonou o Inter de Milão dizendo-se cansado e desestimulado com a vida na Itália. Ele curte férias no Rio de Janeiro enquanto decide quando - e se - retornará aos campos de futebol. Revelado nas divisões de base do Flamengo, o centroavante foi negociado com o Inter de Milão em 2001.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Fla poupa dupla de zaga de olho na final.


Fábio Luciano e Ronaldo Angelim não devem sequer viajar para Volta Redonda, onde o time encara o Fortaleza, pela Copa do Brasil.


Cuca já avisou em entrevista coletiva que o título estadual é prioridade na Gávea, mas ao contrário do que fez na segunda fase daCopa do Brasil, contra o Remo, o treinador não vai dividir o grupo e, mesmo com a final contra o Botafogo marcada para o próximo domingo, às 16h, no Maracanã, vai com força quase máxima para encarar o Fortaleza pelas oitavas-de-final. As únicas ausências serão os zagueiros Fábio Luciano e Ronaldo Angelim.

Por conta de uma punição ainda em 2006, última vez em que disputou a competição, o Flamengo mandará a partida desta quarta-feira, às 21h50m, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. A delegação parte no início da tarde desta terça-feira para a Cidade do Aço, e dos titulares apenas a dupla de zaga ficará no Rio de Janeiro se preparando para a decisão.

Os jogadores não estão com problemas de lesão, mas serão preservados. Ainda não se sabe, porém, qual a formação que Cuca mandará para campo. Diante deste cenário, é provável que Aírton, que se recupera de uma lesão no tornozelo direito, tenho o retorno antecipado.


gol de Willians, do Flamengo em outro ângulo!!!

Juan se defende e considera polêmica com Maicosuel normal.

Lateral diz que discussões dentro de campo são corriqueiras e justifica postura agressiva contra o meia do Botafogo.




Autor do primeiro gol do Flamengo no empate por 2 a 2 com o Botafogo na primeira partida da decisão do Campeonato Carioca, domingo, no Maracanã, Juan foi um dos protagonistas do clássico não pela exibição com a bola nos pés, mas pelo que fez com a boca e o dedo em riste. Revoltado com Maicosuel, o lateral-esquerdo não aceitou um drible e cobrou “respeito” ao rival. Nesta segunda, foi a vez de explicar o motivo do descontrole.

Cercado por jornalistas, Juan viu a decisão do Estadual ficar em segundo plano e se justificou.

- Não agredi ninguém. Isso acontece em vários jogos, todo mundo bate boca. A falta foi dura, mas visei a bola e ele foi mais rápido. Não fui para machucá-lo. Gosto de jogar forte e duro. É uma característica minha. A gente vê jogadores discutindo toda hora. Quando o atacante faz a jogada e cava o pênalti, o zagueiro vai e reclama. Só falei para ele parar de fazer gracinhas. Teve essa repercussão por ser o Maicosuel, o melhor jogador do campeonato. É normal.

Passada toda a tensão da decisão, o lateral admitiu que o drible executado pelo camisa 10 alvinegro não teve contornos de deboche. No entanto, a situação da partida o fez perder a cabeça.

- O lance foi normal, mas se analisar a rivalidade e por se tratar de uma decisão.... Quando eles estavam perdendo, a gente não fez gracinha. Não fizemos firula. Certo ou errado, foi o que senti. Só quem está ali dentro para saber como é.
Na mira do TJD, Juan considerou exagerada uma punição pelo lance e garantiu que não faria novas faltas em Maicosuel caso o adversário continuasse em campo.

- Uma punição seria demais. O que falei com ele, os jogadores do Botafogo falaram para mim depois e não foram nada amistosos. Foram agressivos. Aí ninguém pediu fita. Não ia dar de novo. Não sou burro para chegar e dar uma porrada em alguém para prejudicar meu time e ser expulso.

O rubro-negro se mostrou indignado com acusações de que seria um jogador descontrolado e maldoso.

- Colocam a integridade da pessoa em jogo. Dentro de campo não fui desleal nem maldoso. Tem que existir respeito. Precisamos do corpo para trabalhar. Foi uma entrada dura, mas no replay dá para ver que viso a bola. Quem me conhece, sabe do meu caráter.

Quanto ao conteúdo das palavras ditas ao rival, Juan foi sincero:

- Acho que 90% do se fala em campo não é publicável. É a realidade e as pessoas custam a aceitar. É normal, um xinga o outro e depois a gente está se abraçando comemorando o gol.

Cuca está fora da final do Carioca.

Técnico é punido por 90 dias por ter ido ao vestiário do Flamengo no jogo contra o Fluminense, enquanto cumpria suspensão.

O Flamengo não vai contar com Cuca na decisão do Campeonato Carioca, no próximo domingo, às 16h, contra o Botafogo. De acordo com o site Justiça Desportiva, o técnico foi suspenso por 90 dias em decisão unânime do TJD-RJ, na noite desta segunda-feira. O clube promete recorrer.

- É um jogo importante, uma decisão, e tenho certeza de que será dado provimento ao recurso - afirmou o advogado Michel Assef Filho.

Até lá, o Rubro-Negro volta a ter Cuquinha no banco de reservas. Ele já comandará a equipe nesta quarta-feira, contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil. Sob a batuta do irmão de Cuca em 2009, o Fla venceu dois jogos e empatou um.

Cuca foi julgado por ter ido ao vestiário do Flamengo na semifinal da Taça Rio, contra o Fluminense, quando estava suspenso. O treinador respondeu pelo artigo 223 do CBJD (deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão, resolução ou determinação da Justiça Desportiva), mas pegou a pena mínima.

Esta é a segunda punição do treinador neste Carioca. Ele já havia sido suspenso por 30 dias depois de ter sido expulso no clássico contra o Vasco, acusado de ofender o árbitro Luiz Antônio Silva Santos.

Mas a situação pode ficar ainda pior. O treinador volta ao banco dos réus na próxima quinta-feira, por ter dito que o presidente do TJD-RJ, Antônio Vanderler, mentiu ao falar que iria lhe conceder o efeito suspensivo. Denunciado no artigo 188, Cuca pode ser suspenso de 60 a 360 dias.

"Cadê você, cadê você?"

Flamengo promete abater dívida com elenco antes da decisão do Estadual.

Clube ainda deve parte do salário de fevereiro aos jogadores que recebem acima de R$ 60 mil, além do mês de março para todo o grupo.

Contra um assunto cada vez mais recorrente na Gávea, o Flamengo projeta abater ainda esta semana parte dos salários atrasados do elenco. No último sábado, dia 25, mais um mês para efeito de remuneração se encerrou, e os jogadores rubro-negros vivem situações distintas: enquanto a dívida com mais da metade é de um mês, outros dez atletas ainda não receberam também parte de fevereiro.

A diferença é por conta do pagamento de R$ 60 mil para todo o grupo na última sexta-feira. Quem recebe acima deste valor ainda espera pelo complemento do salário, que deve acontecer ainda esta semana.

- Pagamos o mês de fevereiro a 90% dos jogadores na semana passada. Alguns ainda não receberam o restante, mas com certeza vou acertar isso ainda essa semana – prometeu o vice-presidente de finanças, Sebastião Pedrazzi.

A quitação de todas as dívidas, porém, é improvável e o Flamengo deve entrar em campo no próximo domingo, às 16h, no Maracanã, para decidir o Campeonato Carioca, contra o Botafogo com um mês de salário atrasado.


Patrocínio avulso não interessa ao Fla.


Parcerias por apenas um jogo, como fizeram Corinthians e Cruzeiro, são praticamente descartadas pela diretoria do Fla: ‘Só se for algo irrecusável.

O Corinthians lançou a moda, o copiou na semifinal da Taça Rio e o Vasco Cruzeiro também aderiu na decisão do Campeonato Mineiro. Os patrocínios avulsos, apenas por uma partida, têm se tornado cada vez mais comuns no futebol brasileiro. No entanto, na Gávea a ideia não é muito bem recebida. Mesmo diante de uma crise financeira, a estratégia para buscar um novo parceiro impede a arrecadação de verbas imediatas.

Sem patrocínio na camisa desde o fim da parceria com a Petrobras, há cerca de um mês, o Flamengo até foi procurado por empresas dispostas a exibirem suas marcas na reta final do Campeonato Carioca, mas respondeu às ofertas com um “não, obrigado”.

- Já nos procuraram, mas não topamos. Não queremos ficar estampando toda hora uma marca diferente na camisa – explicou o vice-presidente de finanças, Sebastião Pedrazzi.

Diretor de marketing do clube, Ricardo Hinrichsen revelou ter sido procurado pela mesma empresa que presta este tipo de serviço terceirizado para outros gigantes do futebol nacional e explicou o motivo da negativa.

- Não faz parte da nossa estratégia. Queremos preservar o espaço para o novo patrocinador. E olha que tivemos boas propostas. Só vamos aceitar se for por um valor realmente irrecusável, o que acho difícil.

Em negociação com cinco empresas para o que é chamado de patrocínio máster (exposição no peito e nas costas), o dirigente não acredita que uma nova parceria seja divulgada antes da decisão.

- Podemos até entrar em acordo, mas no Flamengo não é tão simples como nos outros clubes. O patrocínio precisa ser referendado pelo conselho, há todo um procedimento e não teríamos tempo para colocar na camisa já para domingo. É muito improvável.

domingo, 26 de abril de 2009

Torcida do Fla ironiza a do Bota, que foi em número reduzido ao Maracanã.


Rubro-Negros provocam e dizem que os atletas alvinegros não têm apoio.

A movimentação do lado de fora do Maracanã já denunciava que a torcida do Flamengo estaria em grande maioria do Maracanã, neste domingo, contra o Botafogo, no primeiro jogo da decisão do Campeonato Carioca. O público total foi de 63.061 presentes. Nas arquibancadas, os rubro-negros não perdoaram a "ausência" dos rivais, que só encheram o setor verde do anel superior, e lançaram uma música provocativa:

"Oh, cadê você, cadê você? Ih, no Maraca eu nunca vi, no Engenhão nunca vai lá, os jogadores todos choram, não tem torcida para apoiar. Oh, cadê você , cadê você?".

O gol de Juan, que abriu o placar para o Fla de pênalti, animou ainda mais a torcida rubro-negra, que já havia feito uma bonita festa na entrada do time no placar. Mas foi só o Bota empatar após cobrança de falta de Juninho para os alvinegros serem ouvidos em alto e bom som no estádio.

A alegria dos botafoguenses ficou completa quando Reinaldo, de cabeça, deixou o Alvinegro em vantagem no placar. Os rubro-negros, incrédulos, tiveram que escutar os tradicionais gritos da torcida rival.

Na segunda etapa, a dramaticidade da partida aumentou e as duas torcidas foram ao desespero com a tentativa de pressionar do Flamengo e os contra-ataques desperdiçados pelo Botafogo. O gol de Willians, que deixou as equipes em igualdade novamente, enlouqueceu a massa rubro-negra, que passou a pedir a virada. No fim, o 2 a 2 deixou a briga inteiramente aberta para a segunda partida.

No próximo domingo, as duas torcidas têm novo encontro marcado no Maior do Mundo. Desta vez, o campeão carioca de 2009 será coroado.

Botafogo e Flamengo empatam, e decisão do Carioca está aberta.


Zagueiro Emerson, do Alvinegro, volta a ser protagonista do clássico, participando de segundo gol do Rubro-Negro.

Numa partida aberta e com muitas alternativas, Botafogo e Flamengo empataram por 2 a 2 neste domingo, na primeira partida da final do Campeonato Carioca. O Alvinegro saiu atrás do placar, virou, mas o Rubro-Negro igualou o resultado no fim, depois que o zagueiro Emerson desviou a bola no gol de empate do time comandado por Cuca.
As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo, dia 3 de maio, às 16h, no Maracanã. A equipe vencedora conquista o título, e caso haja novo empate, haverá decisão nos pênaltis.

Fla sai na frente, mas Bota vira

A emoção começou junto do apito inicial. Logo ficou claro que ambos tinham como estratégia a pressão sobre o adversário. O Botafogo apostava suas fichas no jogo ofensivo, marcando o Flamengo em seu campo ofensivo. O Rubro-Negro procurava explorar as jogadas pelas laterais.


Aos poucos, no entanto, o Flamengo foi se sobressaindo, impondo seu ritmo de jogo e fazendo valer o maior tempo de posse de bola, enquanto o Botafogo pecava na saída da defesa para o ataque. E trocando passes o Rubro-Negro abriu o placar, aos 20 minutos, depois que Emerson tocou para Juan, que foi derrubado por Alessandro na área. Os jogadores alvinegros contestaram a marcação do pênalti, mas o próprio lateral-esquerdo cobrou no canto direito de Renan, fazendo 1 a 0.

A desvantagem criou um clima de nervosismo no Botafogo, que continuava a errar passes. Este fato deu ao Flamengo mais espaços para trabalhar a bola. O Rubro-Negro teve grande chance de ampliar aos 29 minutos, num contra-ataque. Kleberson recebeu pela direita e tocou para Zé Roberto, que deixou de calcanhar para Léo Moura, mas o lateral perdeu o gol, cara a cara com Renan. Em seguida, o goleiro alvinegro fez nova defesa em chute de Emerson da entrada da área.

Com o passar dos minutos, o Botafogo foi se restabelecendo em campo, passou a acertar mais passes e ganhar terreno de jogo, pressionando o Flamengo. Maicosuel, que passou grande parte da semana se recuperando de dor na panturrilha esquerda, foi um tormento para a zaga rubro-negra. Ele sofreu falta de Welinton quase na linha da grande área, que exigiu atenção especial de Bruno. O goleiro insistiu que a barreira não se mexesse, mas não foi atendido. Maicosuel passou da bola, e a cobrança foi de Juninho, que chutou forte e rasteiro no meio do gol, empatando a partida aos 37.

A partir de então, o nervosismo passou para o lado rubro-negro. O excesso nos erros de passe eram muitos e permitiram que o Botafogo ganhasse confiança, mesmo que empurrado por uma pequena torcida. E não demorou muito para que o Alvinegro chegasse à virada. Maicosuel cobrou falta pelo lado esquerdo, e Reinaldo subiu sozinho para cabecear e fazer 2 a 1 aos 43.

Segundo tempo ruim para o Bota

O Flamengo voltou para o segundo tempo com Josiel no lugar do inoperante Zé Roberto. Mas, nos minutos iniciais, a equipe continuava entregue à marcação alvinegra. O Botafogo exercia controle sobre o adversário e se entendia dentro e fora de campo. Tanto que, atendendo a uma recomendação de Reinaldo, Ney Franco substituiu Eduardo por Gabriel logo aos sete minutos, pois o atacante entendeu que o lateral corria o risco de ser expulso.

Do outro lado, o Flamengo demonstrava nervosismo, que ficou claro na falta feia cometida por Juan em Maicosuel, depois que o lateral foi driblado pelo meia e recebeu cartão amarelo. O lance gerou uma confusão em campo porque Léo Silva tomou as dores do companheiro e deu uma peitada no camisa 6.Em seguida, o Alvinegro assustou com Alessandro, que acertou um chute de fora da área, e Bruno defendeu.

Mas entre os 16 e os 19 minutos, o Botafogo precisou queimar suas duas últimas substituições por causa de problemas médicos. Maicosuel deixou o campo de maca com suspeita de estiramento muscular. Em seguida, foi a vez de Reinaldo sair com o tornozelo direito inchado. Neste momento, o Flamengo tentou se aproveitar das baixas do adversário para pressionar e partiu para o ataque muitas vezes com até oito jogadores, mas errava passes quando chegava à área alvinegra.

O Botafogo adotou uma postura mais cautelosa. A equipe sofria pressão, mas apostava nas saídas em velocidade, se aproveitando das falhas rubro-negras. Mas sem jamais desistir, o Flamengo continuou pressionando até chegar ao empate, aos 39 minutos. Willians avançou pelo lado direito, driblou Gabriel e chutou. A bola desviou no alvinegro Emerson e entrou. Mais um lance de azar do zagueiro, que na final da Taça Rio foi o autor do gol contra que deu o título ao Fla. Pouco antes do fim, Bruno fez grande defesa em chute de Victor Simões.

sábado, 25 de abril de 2009

"Zico Eterno"


Zico

"É muito pequeno, não dá". Esta foi a frase que Arthur Antunes Coimbra ou Zico ouviu logo no inicio de sua carreira, dita pelo técnico Modesto Bria, treinador das divisões de base. Levado ao Clube pelo radialista Celso Garcia, que seguiu com perseverança, para acabar com a teimosia do técnico. E agradecemos à ele, pois em pouco tempo o franzino Zico já mostrava seu belo futebol, nas divisões do de base do Flamengo.

Maior artilheiro do Flamengo, segundo maior da Seleção Brasileira (atrás apenas de Pelé), líder do time rubro-negro em suas maiores conquistas, Zico sempre teve que suar muito para conseguir o que queria. Cedeu praticamente a sua infância em busca de um sonho, de ser jogador de futebol e de jogar pelo Flamengo. Depois de muito suor e luta, conseguiu alcançar seu objetivo! Tornou-se jogador, titular, e caiu nas graças da galera Rubro-Negra.

Mais tarde, conquistando três campeonatos brasileiros, um tricampeonato carioca, uma Taça Libertadores e um Mundial Interclubes em 1981, em Tóquio, Zico conseguiu calar os críticos e e se firmar de vez como ídolo da nação. Tornando-se a principal figura e o maior ídolo da história do Flamengo! Flamengo este que deve muito à Zico, pela sua dedicação, pelo seu amor, pela sua vontade e luta pelos seus ideais. Zico preencheu a galeria de títulos do Flamengo com os mais importantes troféus que qualquer equipe do mundo pode almejar. Mas uma proposta fez com que ele se transferisse para a Udinese, mas foi por pouco tempo.

A falta de ambição da Udinese acabou motivando Zico a voltar ao Flamengo. O retorno, em 1985, muito festejado pela torcida, mas, no mesmo ano, sua carreira sofreu o mais duro golpe: em uma partida contra o Bangu, Márcio Nunes fez uma falta criminosa, entrando com os dois pés no joelho esquerdo de Zico. A jogada rompeu os ligamentos cruzados do joelho do craque, que teve que se submeter a diversas operações e, segundo ele, "aprender a andar de novo". Mais uma vez tendo que provar a sua paixão pelo futebol, e sua gana de vencer; e também demonstrou não guardar mágoas, perdoando o zagueiro Márcio algum tempo depois.

No ano seguinte, 1987, Zico encabeçou um Flamengo sensacional, que incluía jogadores experientes, como Edinho, Leandro, Andrade e Renato Gaúcho, e jovens como Leonardo, Bebeto, Zinho, Aldair e outros. O resultado foi a conquista da Copa União, o equivalente ao Campeonato Brasileiro daquele ano, o quarto da vida de Zico.

Dois anos depois, em 1989, Zico se despediu do Flamengo pela segunda vez, rumo ao Japão, onde encerrou a sua carreira como jogador profissional.

Na Seleção Brasileira

Na Seleção Brasileira, mais um desafio: ser titular. Teve que superar a desconfiança de treinadores,torcedores e imprensa e provar, com gols e belas jogadas, que tinha valor para vestir a camisa que um dia fora de Pelé: a número 10. Esta empreitada foi coroada com a convocação de Zico para a Copa do Mundo de 1982 como cérebro de um time que tinha os geniais Falcão, Sócrates, Leandro e Júnior e é até hoje considerado o melhor do Brasil desde a Copa de 70. Maior do que qualquer dificuldade era a vontade de Zico de parar quando quisesse, e não por imposição de quem quer que fosse. Com esta idéia fixa, Zico dedicou-se como nunca a seus exercícios de fisioterapia, lutando muito, para poder assim melhorar. Eram pequenos porém regulares progressos a cada fase. Mas em momento algum abaixou a cabeça e deixou de lutar pelo o que queria, sempre alcançando seus objetivos, pois mais difícil que fosse.

Zico conseguiu voltar a tempo de disputar a Copa do Mundo de 1986, no México, sob a batuta de Telê Santana, o mesmo da Seleção Brasileira de 1982. Zico não jogou muito, ainda por causa da contusão em 1985, e sua participação ficou marcada pelo pênalti perdido contra a França, no jogo em que o Brasil foi eliminado. Pênalti esse que foi um dos raros momentos de infelicidade da relação Zico X futebol, servindo como uníco álibe de quem coloca a carreira gloriosa de Zico em questão. Mas quantos jogadores já não erraram pênaltis, ou cometeram erros marcantes em horas de decisão? Isto aconteceu, e serviu de experiência para o Galinho, que deu a volta por cima e hoje é sempre lembrado por suas atuações e seu amor pelo futebol.

Recentemente, em março de 1998, foi convidado pela CBF para ser o coordenador-técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998, na França. Disse que aceitou o convite "para servir ao país". Na bagagem, ele leva para o convívio com os jogadores que vão disputar a Copa da França a experiência de três Mundiais (78, 82, 86), dez anos de seleção brasileira (1976-1986), e 96 gols com a camisa "canarinho", o segundo maior artilheiro, atrás apenas de Pelé, com a média de 0,76 gols por jogo. Quis o destino que Zico, o maior atacante brasileiro depois do Rei Pelé, não fosse campeão mundial pela seleção brasileira. Foi campeão interclubes, no show de bola diante do Liverpool, em 1981, e com a camisa do Flamengo ganhou tudo o que disputou. Mas esse estigma não o perturba. "Outros grandes craques brasileiros também não tiveram a felicidade de ser campeões mundiais", diz ele. "Meu compromisso com a CBF, acertado pessoalmente com o presidente Ricardo Teixeira, terminará na Copa da França. Depois do penta, se Deus quiser, estarei de volta ao Kashima e ao CFZ do Rio". O Galinho estreou com pé-quente, na vitória de 2 a 1 sobre a Alemanha, em Stuttgart. Mas infelizmente o Brasil não levou o Penta, e agora Zico está de volta as suas atividades normais. Mas mesmo assim valeu, Zicão!




sexta-feira, 24 de abril de 2009

Edital de concessão do Maracanã desagrada ao Fla, que promete reagir.

Segundo coluna do jornal 'O Globo', Rubro-Negro não gostou de saber que clubes não poderão participar da concorrência para administrar o estádio.

O edital de concesssão do Maracanã à iniciativa privada foi muito mal recebida na Gávea. Segundo a coluna "Negócios & Cia", do jornal "O Globo", o clube rubro-negro não gostou de saber que será proibida a participação de clubes de futebol e regatas nos consórcios que participarão da concorrência para administrar o estádio.

A diretoria, inclusive, já prepara a reação ao edital publicado na quarta-feira no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Diante da decisão, que surpreendeu os dirigentes do Flamengo, eles prometem endurecer as negociações de parceria com o consórcio vencedor da concorrência.

Só vamos sair de casa para valorizar outro imóvel se tivermos, em contrapartida, a revitalização da Gávea - disse à coluna o presidente Marcio Braga, que está de licença médica.

O investimento previsto para isso é, de acordo com a coluna, de US$ 30 milhões (R$ 66,2 milhões).

Zé Roberto passa mal e fica fora do treinamento na Gávea.


Jogador tem distúrbio gástrico, mas não preocupa para domingo.

O Flamengo realizou na tarde desta sexta-feira, na Gávea, o penúltimo treino visando à primeira partida da decisão do Campeonato Carioca. O desfalque inesperado foi Zé Rberto. Ele se apresentou queixando-se de uma indisposição gástrica e ficou no vestiário.

Apesar do problema, o jogador está confirmado para jogar domingo, contra o Botafogo, às 16h (de Brasília), no Maracanã. Outro atleta que ficou fora da atividade foi Aírton. O volante chegou ao clube mancando e está fora do clássico.

Para levar a dúvida adiante, o técnico Cuca realizou um trabalho tático com 12 jogadores na equipe titular. Welinton e Everton Silva revezaram na função de terceiro zagueiro. No meio, Erick Flores substituiu Zé Roberto.

Os titulares treinaram com: Bruno; Welinton, Everton Silva, Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Willians, Ibson, Kleberson e Juan; Erick Flores e Emerson.

Charanga Rubro Negra


Charanga do Flamengo

A Charanga Rubro-Negra, foi a primeira torcida organizada do Flamengo e do Brasil. Fundada por Jaime de Carvalho, que reuniu um grupo de pessoas e alguns instrumentos, na final do Campeonato Carioca de 1942, Flamengo 1x1 Fluminense em 11/10/1942 nas Laranjeiras, sendo esse o primeiro jogo da torcida organizada. O nome foi um apelido dado pelo famoso locutor, torcedor rubro-negro Ary Barroso comentou em seu programa na Radio Tupi: “ – Me desculpem, mas isso não é banda nem aqui nem no caixa-prego”, a duvidosa qualidade sonora do grupo deu origem ao apelido gaiato de charanga, e o nome pegou, e a Charanga passou a ser a primeira torcida organizada do maior clube do Brasil.

Um fato curioso é que a Charanga, sofreu alguma resistência por parte do meio esportivo, isto porque a desafinação revelou-se um recurso estratégico não só para apoiar ao time do Flamengo como sobretudo para atrapalhar a concentração dos adversários, já que a Charanga se posicionava estrategicamente atrás do gol adversário, atrapalhando assim o goleiro rival. Outro fato interessante, aconteceu em um jogo contra a equipe do São Cristovão, quando o Flamengo fez o seu quarto gol, o goleiro do time adversário, perdeu a paciência e foi reclamar com o juiz sobre a torcida, que o perturbava atrás do gol. O juiz ordenou a retirada imediata do local e o caso terminou na justiça desportiva. Além de anular a partida, alguns dirigentes queriam banir a Charanga em definitivo dos jogos. E alguns adversários chegaram a dizer que, aquela bossa de grupos musicais nos estádios do Rio “era a maior chatice descoberta pelo homem”, mas a proibição não foi atendida pelo presidente da Federação Metropolitana de Futebol, Vargas Neto.

No final da década de 60, Jaime adoeceu, teve de enfrentar um quadro clínico de pressão alta e diabete, o afastamento temporário de Jaime da torcida acabou criando uma crise em seu interior, então Pedro Paulo Bebiano, de 18 anos, e um grupo de rapazes decidiu abandonar a Charanga e criar uma torcida à parte, denominada Poder Jovem, que mais tarde viria a se chamar Torcida Jovem do Flamengo.

Jaime de Carvalho permaneceria no comando da Charanga até o seu falecimento. Enfermo no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Antes de falecer por um câncer no dia quatro de maio de 1976, Jaime passaria a liderança da torcida à sua mulher, Laura, que manteria ativa a Charanga durante a década de 80.

No final da década de 80 sofrendo com o surgimento de novos tipos de organizadas a Charanga já não mais ecoava como antes e a orquestra deslocou-se para as cadeiras comuns do anel inferior do Maracanã, pouco tempo depois, retirou-se do estádio, limitando sua atuação às partidas amadoras ou aos eventos sociais do clube. Em 2008 a Charanga retorna aos estádios e volta a fazer festa nas cadeiras inferiores do Maracanã.

Flamingos

Flamigos - Sociedade Etílico-Liberal

A Flamigos é uma torcida organizada do Clube de Regatas do Flamengo fundada no dia 28 de outubro de 2007. A data de fundação foi definida por ser no mesmo dia em que se comemora o Dia do Torcedor do Flamengo e o dia do padroeiro do Flamengo, São Judas Tadeu. Nesse mesmo dia o Flamengo venceu o América-RN por 1x0 no estádio Machadão, pelo Campeonato Brasileiro 2007..

No fim da década de 80 e início da década de 90, a paixão pelo Clube de Regatas do Flamengo fez com que um grupo de amigos sempre se reunisse antes, durante e depois dos jogos, para torcer e vibrar pelo Flamengo. Estas reuniões sempre acompanhadas de cerveja e churrasco viraram rotina onde o grupo se concentrava que passava pelo bar Colúmbia e tantos outros localizados no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Para então seguirem a pé até o estádio do Maracanã para assistirem a mais um jogo do “Mais Querido do Brasil”. No retorno a mesma odisséia: voltavam a pé do Maracanã e paravam para tomar a famosa “saideira” e assim como numa “mesa redonda” comentar os lances e os gols do Flamengo, e combinar o encontro para o próximo jogo.

Durante os anos 90, o grupo continuava a sua trajetória e de bar em bar a amizade e a paixão pelo Flamengo se fortaleciam cada vez mais. Aquela reunião já fazia parte do grupo e a necessidade em assistir aos jogos do Flamengo juntos era tão grande que mesmo nos jogos em que o Flamengo jogava fora do Maracanã, os amigos concentravam-se e pela televisão, acompanhavam e torciam pelo Flamengo, não podendo faltar a cerveja e o churrasco nas comemorações das vitórias e dos títulos.

Já na virada do milênio, vieram as novas gerações de amigos, os pais levavam seus filhos e toda a família aos jogos para compartilhar e sentir a emoção do que é “Ser Flamengo”. E em paralelo, a rede de amigos ia se multiplicando, cada amigo levava outro e assim sucessivamente. O grupo então fixou sua concentração antes dos jogos na Praça Afonso Pena, Tijuca, especificamente no bar Apertadinho.

Fla-Manguaça

Torcida Organizada Fla-Manguaça

Em 1995, um grupo de amigos, apaixonados pelo Flamengo, passou a freqüentar os estádios conciliando o amor pelo Flamengo com a inebriedade etílica. Talvez ver o Flamengo fazer um gol seja mais inebriante do que qualquer bebida alcoólica, mas um dos propósitos desta simpática e bem-humorada torcida é ir torcer para o Flamengo. Essa torcida repudia todo tipo de violência.

A Fla Manguaça surgiu de um grupo de amigos, apaixonados pelo Flamengo, que desde o ano de 1995, ano de comemoração do 1º centenário do clube, passou a frequentar os estádios juntos, conciliando o amor pelo Flamengo com a inebriedade etílica. Talvez ver o Flamengo fazer um gol seja mais inebriante do que qualquer bebida alcoólica, mas por que não juntar essas duas paixões nacionais, a cerveja e o Flamengo?


Ninguém sabe ao certo quando a primeira pessoa uniu estas duas palavras mas de tanto chamarem um ao outro de manguaceiro, não demorou muito para a expressão Fla Manguaça ser entoada. Poucos jogos mais tarde, praticamente todo o grupo já tinha feito seu boné personalizado com o nome criado. De 1995 para 2001 foram 6 anos tentando alavancar uma torcida organizada com princípios únicos! A primeira faixa, pintada pelas próprias mãos na casa de um fundador. As primeiras camisas, que até hoje há quem diz ser a mais bonita já feita pela torcida... Mas foi em 2001 que a Fla Manguaça e seus ideais decolaram.

Depois do tri campeonato carioca, a torcida conseguiu um espaço na arquibancada para colocar uma faixa maior e com isso o começou de fato a organização da torcida. Foi criado um estatuto e como ninguém sabia a data certa, foi escolhido o famoso dia 27 de maio, o dia do tri, como a data de fundação da torcida. Apareceram novos amigos e colaboradores, que foram fundamentais para o crescimento. E hoje a torcida é reconhecida e admirada por sua linha de conduta que repudia todo e qualquer tipo de violência, tanto dentro, quanto fora dos estádios e prima pela irreverência e o bom-humor.

Quando o Flamengo está em campo, somente apoiam a equipe e são veementemente contra as vaias, sejam elas direcionadas para um jogador específico ou para a equipe. A torcida também jamais se retira do estádio antes do apito final do árbitro da partida. A Fla-Manguaça paga seus ingressos para assistir o Flamengo jogar e sempre custeia faixas, bandeiras e demais despesas, visando manter sua integridade e independência.

Ideais

1) Incentivo incondicional ao Flamengo. Seja qual for o esporte, qual for o atleta e qual for a diretoria. Em qualquer circunstância, sempre apoiaremos o C.R. Flamengo.

2) O Flamengo sempre estará em primeiro lugar, acima de qualquer interesse da torcida. A Fla Manguaça existe para ajudar ao Clube e não o contrário.

3) A Manguaça torce com irreverência, mas não desmerece os torcedores de outras torcidas e de ouros times. O direito de um acaba quando começa o do outro e o objetivo é nunca ultrapassar esse limite. A torcida acredita na coexistência e principalmente na Paz entre todas as torcidas.

4) A Fla Manguaça não tem fins lucrativos, nenhum colaborador ganha qualquer quantia em espécie para ajudar a torcida. Todos são livres para colaborarem da maneira que quiserem e poderem. Não há cobranças em termos de "trabalho" mas sim em termos de companheirismo com o próximo.

Normas de conduta

O Rubro Negro que compra os produtos, faz doações ou contribui de qualquer outra forma com a Fla Manguaça, se propõe a seguir nossas normas de conduta. Seguindo essas normas você pode ter certeza de que é, acima de tudo, um rubro negro de verdade, demonstrando respeito ao próximo e ao C.R. do Flamengo.

1) Exaltar o Flamengo e sua história, não importando em que situação atual ele se encontre.

2) Acompanhar e incentivar o Flamengo em todos os esportes.

3) Nunca vaiar os atletas que estão representando o Flamengo no momento em que estão atuando pelo clube.

4) Procurar ajudar ao clube de qualquer forma possível, seja sendo sócio seja praticando todos ou qualquer itens a cima.

5) Incentivar e praticar a paz entre os outros torcedores, sejam eles rubro negros ou de outros times, dentro e fora dos estádios.

Botequins

A Fla Manguaça está sub-dividida em regiões chamadas de Botequins. Essa divisão serve apenas para auxiliar na organização de nossos colaboradores e na divulgação da torcida.

Botequim ZONA SUL - Monitor: Da Pinga

Botequim FEMININO - Monitor: Dri e Xuca

Botequim BARRA - Monitor: Bolota

Botequim ILHA DO GOVERNADOR - Monitor: Jhonny

Botequim SÃO CONRADO - Monitor: Binho

Botequim ZONA NORTE - Monitor: Marcus Vinicius

Botequim SÃO PAULO - Monitor: Dyocil

Projetos Pró-Flamengo

Tentando ajudar ao máximo o time, no ano de 2006 a Manguaça firmou uma parceria com a campanha "Conte Comigo Mengão" que visa a construção do tão sonhado Centro de Treinamento. Para tanto, a Fla Manguaça se prontificou a depositar o valor de R$ 1,00 para cada camisa regata da torcida que é vendida. Porém, os depósitos são feitos antecipadamente sempre que uma nova remessa de camisas chega do fornecedor. É uma parceria que deu certo, tendo em vista que já foi depositado uma quantia de R$ 400,00 na conta da CCM.

Urubuzada

Torcida Organizada Urubuzada

Fundada em 01 de agosto de 2006, a URUBUZADA procura ser o diferencial das arquibancadas, promovendo um verdadeiro espetáculo a cada partida, com a única finalidade de incentivar e estar com o Flamengo em todos os cantos do país e do mundo, rompendo fronteiras. Não apenas no futebol, mas também nas mais diversas práticas esportivas: futsal, basquete, natação, ou qualquer outro esporte que envolva o Flamengo.

O movimento deu início quando um grupo de amigos Rubro-Negros, em sua maior parte vindo de outra grande torcida organizada se uniu com o intuito de fundar um novo conceito de torcida. Esses torcedores, que acompanham o rubro-negro aonde quer que ele esteja, passaram a se reunir no setor 40 da arquibancada do Maracanã. O crescimento desse movimento já era notável, e então veio a idéia de fundar uma torcida diferente, não apenas no modo de torcer, mas também no de pensar e em ajudar ao clube. Daí em diante tudo foi acontecendo naturalmente, até que surgiu um nome que marcará época e que foi escolhido a gosto de todos: URUBUZADA.

A Camisa

A camisa não foi de difícil escolha. O modelo desejado por todos foi o MANTO SAGRADO usado na maior de todas as batalhas, a final do Mundial Interclubes em 1981.

A primeira faixa

A primeira faixa confeccionada pelo movimento foi confeccionada com a ajuda de todos os componentes á época. Sua estréia ocorreu em um evento proporcionado pelo movimento (feijoada) para arrecadarmos fundos para confecção de outras faixas e bandeiras. A Faixa possui 15 x 1.5.


Sua estréia no Maracanã foi difícil devido a dois problemas: policiamento não permitiu que fosse estendida, por alegar que o movimento não era reconhecido por seus comandantes e por não haver espaços suficientes nas arquibancadas do Setor 40 do estádio. Mas aos poucos e com muita insistência a URUBUZADA foi conquistando seu espaço, com ajuda das torcidas co-irmãs, cedendo um pouco de cada lado. Com o passar do tempo e estando presente a todos os eventos, com sua faixa, onde o mais querido jogava, o espaço foi aumentando, onde nos dias atuais ocupamos cerca de 30 metros com nossa faixa oficial.

A primeira bandeira

A primeira bandeira confeccionada não poderia ter sido outra, devido ao momento que o clube vivia e a grande expectativa de alcançarmos novamente o topo do mundo. Confeccionamos a bandeira da LIBERTADORES que foi de grande repercussão na mídia e na nação Rubro-Negra.

Infelizmente perdemos a batalha no ano de 2007, mas certamente VOLTAREMOS A SER O NÚMERO 1 e a URUBUZADA garante que nossa primeira bandeira estará presente no sucesso das próximas LIBERTADORES.

A Ideologia

Tendo como uma das suas ideologias ser uma entidade sem fins lucrativos, o movimento atraiu muitos torcedores que aderiram ao novo formato ideológico, e hoje o número de sócios e simpatizantes superam expectativas. Outra prioridade da URUBUZADA é incentivar sempre o Flamengo, aplaudindo os atuais jogadores, e ademais lembrar daqueles que o tornaram grande, como Zico e Júnior. Sem esquecer das glórias conquistadas ao longo dos anos, tendo como exemplo a Libertadores, o Mundial e Campeonatos Brasileiros estampados nas bandeiras, que causam admiração e impõem respeito, quando desfraldadas e tremuladas. Nosso movimento procura viabilizar projetos para ajudar o Flamengo a sanar suas dívidas. O primeiro e mais importante é tentar agregar o maior número de sócios do Clube de Regatas Flamengo, e incentivando nossos componentes a se associar ao Clube.

Nosso pensamento é fazer de cada jogo uma verdadeira festa, sem violência, com o objetivo de atrair aqueles que apenas querem torcer, seja homem, mulher, criança ou adulto, e fazer com que a paz volte a reinar nos estádios.

Resgatar as grandes caravanas nos jogos realizados fora do Estado do RJ será uma de nossas obsessões. Com um projeto bem trabalhado, poderemos voltar a acompanhar o Flamengo com muitos componentes e em segurança para qualquer canto do país.

Nossos associados possuem vantagens por fazer parte deste novo estilo de torcer, e todos os benefícios proporcionados pelo movimento são totalmente independentes da ajuda financeira do Flamengo.

Dois pontos, sempre tocados por simpatizantes e futuros adeptos ao movimento, são em relação a SUBDIVISÕES e ALIANÇAS. Não possuímos subdivisões em regiões, pelotões, grupos ou outros tipos de denominações, pois a URUBUZADA é ÚNICA assim como o FLAMENGO. A questão de alianças ou uniões deixamos bem claro que somos torcedores do FLAMENGO, clube que amamos e iremos torcer, honrar e defender sempre que preciso. Não possuímos qualquer vínculo de alianças com qualquer tipo de movimento. Zelamos pela paz nos estádios e respeitamos quem respeitar as cores do manto sagrado.

Àqueles que assim como a URUBUZADA são apaixonados pelo Flamengo, chegou a hora de fazer parte desse movimento, contribuindo com idéias, críticas e sugestões. A participação da nação rubro-negra é fundamental. Participe conosco e mostraremos que a torcida rubro-negra é a pioneira em todos os quesitos, e melhor em tudo que faz! Flamengo acima de tudo! Nosso lema é apoiar “o mais querido do Brasil” em todos os momentos. Seja na derrota ou na vitória a URUBUZADA estará presente.

O movimento deu início quando um grupo de amigos Rubro-Negros, em sua maior parte vindo de outra grande torcida organizada se uniu com o intuito de fundar um novo conceito de torcida. Esses torcedores, que acompanham o rubro-negro aonde quer que ele esteja, passaram a se reunir no setor 40 da arquibancada do Maracanã. O crescimento desse movimento já era notável, e então veio a idéia de fundar uma torcida diferente, não apenas no modo de torcer, mas também no de pensar e em ajudar ao clube. Daí em diante tudo foi acontecendo naturalmente, até que surgiu um nome que marcará época e que foi escolhido a gosto de todos: URUBUZADA.

Jovem-Fla

Torcida Jovem do Flamengo
A Torcida Jovem é um exemplo para todas as torcidas organizadas. Criada em 6 de Dezembro de 1967, com o nome de Poder Jovem, inspirado no movimento negro norte-americano Black Power, ela conquistou seu espaço e tornou-se uma empresa rentável e independente. Sua sede localizada no Centro do Rio de Janeiro é totalmente moderna e equipada, tem telefone, fax, sala de TV, computadores e toda infra-estrutura necessária. O símbolo da Torcida Jovem, um tanque de guerra com três canhões, foi criado em 1981, após a conquista do Mundial em Tóquio. Uma das facções da torcida do Liverpool, conhecida como Exército Vermelho, tem como símbolo de guerra um tanque de guerra. Depois da final do Mundial, em 1981, quando o Flamengo derrotou o Liverpool por 3 x 0, a Torcida Jovem resolveu criar o seu próprio tanque, com três canhões, um para cada gol do Flamengo na final do Mundial.

A idéia de construir uma bandeira gigantesca surgiu durante a partida Boca Juniors x Flamengo, disputada em Buenos Aires, pela Taça Libertadores da América. Os membros da Torcida Jovem que foram ao estádio "La Bombonera" incentivar o Flamengo viram a torcida argentina abrir na arquibancada uma enorme bandeira com as cores azul e amarelo, além do emblema com as iniciais C.A.B.J. (Clube Atlético Boca Juniors). A Torcida Jovem só conseguiu transformar em realidade o sonho do "bandeirão" graças ao esforço de seus associados. Todos se empenharam na arrecadação de fundos (Cr$ 5 milhões, na época) para levar o projeto até o final e fazer o primeiro bandeirão do Brasil.

O feito de fazer o maior e o primeiro bandeirão do Brasil não parou por ai, já que a Torcida Jovem confeccionou mais outros dois bandeirões. Estes bandeirões em formas de gigantestas camisas, uma delas uma replica perfeita da camisa oficial do Clube de Regatas do Flamengo.

O ultimo bandeirão confeccionado pela Torcida Jovem Foi uma cópia da camisa oficial da Torcida na época, uma das camisas mais bonitas dentre todas as torcidas do Brasil, foi estampada e mostrada por todas as emissoras de TV, e até hoje, o bandeirão (um dos maiores do Brasil) cobre grande parte da arquibancada do Maracanã. Emocionando, empurrando o Flamengo, fazendo com que os jogadores se desdobrem em campo e mostrando aos adversários toda a imponência do Exército Rubro-Negro.

Raça Rubro Negra

Grêmio Recreativo Movimento Cultural Raça Rubro-Negra.

Há 57 anos os estádios brasileiros são freqüentados por torcidas organizadas. Poderíamos afirmar que, as facções foram surgindo e modificando-se através das gerações, criando uma divisão interessante. A Charanga do Flamengo, fundada por Jaime de Carvalho em 1942, foi a "1ª geração" de torcidas organizadas do Brasil. Nos anos da repressão, veio a"2ª geração" de facções (surgidas entre 1967 a 1970) mas ainda, seguindo o modelo da 1ª geração, não inovando, apenas tentando se afirmar em um período difícil que as baionetas calavam às vozes da liberdade. A "3ª geração", surgiu nos tempos da Abertura, começando em 1977 e terminando em 1983, é a ultima formação das grandes facções brasileiras e o surgimento da maior delas, a RAÇA RUBRO-NEGRA. Nas paredes do Maracanã, em 1976, cartazes foram espalhados com as seguintes palavras: "Vem ai O MAIOR MOVIMENTO DE TORCIDAS DO BRASIL".

Por Aproximadamente seis meses a divulgação foi feita desta maneira, mas a história da maior facção rubro-negra, havia começado antes quando um desentendimento na Flamor - por causa de Ricardo que foi fundador - causou o desligamento de Cláudio, César, Ceguinho, e outros. Ainda juntaram-se, a eles, Edu e Joãozinho da Torcida Jovem. Eles, resolveram fundar uma torcida completamente diferente de tudo até então visto nas arquibancadas. A idéia era de fazer uma torcida "entrar em campo" deixando a camisa 12 de lado (um simples reserva que participa como "quebra-galho" do time) para tornar-se o primeiro jogador do time!

O nome da torcida foi muito discutido - mas de nada consenso - até que Cláudio, nosso 1º presidente, sugeriu o nome mágico, que é a razão de ser do C.R.Flamengo, que faz a camisa jogar, transforma derrotas eminentes em vitórias consagradoras, que para ser o número 1 da equipe é preciso possuir a característica mais importante de qualquer time rubro-negro, a RAÇA RUBRO-NEGRA, fórmula que faz o Flamengo seguir a risca o primeiro verso do hino escrito por Paulo de Magalhães(1920), "Flamengo tua glória é lutar!" A torcida tinha o nome escolhido, mas ainda não tinha o modelo da camisa definido. Ela nascia diferente, e a camisa não poderia ser a mesmice das outras facções rubro-negras, elas tinham os modelos copiados do manto sagrado, e era preciso inovar...

A camisa teria o tom predominante em vermelho, com a manga, gola e escudo, negros. A mão - punho cerrado - seria o símbolo de luta, resistência e vontade. Eles assim definiram porque o rubro é a cor do coração, vontade, Raça e estaria sendo vista por todos, o coração das arquibancadas, o primeiro jogador do Flamengo estaria em destaque, devidamente uniformizado, esperando apenas que este coração tivesse o tamanho do Maracanã. Tendo Raça como nome, não foi difícil resolver o problema do símbolo. A idéia inicial seria duas mãos arrebentando uma corrente (alusão à liberdade, muito ligada ao movimento negro) mas alguns dos nossos fundadores acreditaram que seria uma discriminação com as outras raças, afinal nascemos Flamengo, símbolo do Brasil (fusão de todas as raças) e não poderia haver preconceito...só com portugueses mas é outra história...

Por todos estes motivos, o DOI - CODI resolveu interrogar nossos fundadores. Uma organização que se chama "Raça", tem camisa vermelha, o símbolo é um punho cerrado e tem por lema o "Maior Movimento de Torcidas do Brasil", e canta "Óh meu Mengão...", que era uma adaptação de um canto de guerra da UNE, realmente poderia causar desconfiança... O punho cerrado saindo do mapa do Brasil, como símbolo da facção, surgiu anos mais tarde, por causa das grandes caravanas promovidas pela Raça.

Em 24 de abril de 1977, contra os "portugueses", nascia a maior torcida organizada do C.R.Flamengo. O Marketing no esporte, hoje tão em moda, já era usado pelo pessoal da Raça em 1977, como Cláudio nos conta: "Foi uma época que era moda fundar uma torcida. Às vezes em um jogo só, ou no 1º jogo das facções, estas terem 500 integrantes, no 2º jogo 350, no 3º jogo 200 e até chegar a 50 integrantes como a FLA-12, que nasceu na mesma época que a Raça". Ele continua, "Com a Raça foi muito diferente. Muito antes da torcida ser fundada, seis meses antes, já colocávamos vários cartazes pelo Maracanã, íamos às rádios - inclusive o lema de O MAIOR MOVIMENTO DE TORCIDAS DO BRASIL surgiu na Rádio Nacinal - para divulgar a futura torcida". Cláudio concluiu: "No dia da estréia da Raça nós tinhamos confeccionado 300 camisas, mas apenas 50 foram postas à venda, no jogo seguinte outras 50 e assim as pessoas viam que a RAÇA estava crescendo".

Quando a torcida nasceu, os integrantes assistiam aos jogos sentados - como todas as torcidas brasileiras - mas, para provar, realmente, que esta torcida queria inovar e "jogar" com o time, com o decorrer do ano de 1977, esta história foi mudando porque havia momentos dos jogos que a Raça levantava até o momento das garrafadas que obrigavam à sentarem novamente. Mas em um jogo - que ninguém sabe precisar qual - os associados resolveram assistir o jogo em pé, mesmo tomando garrafada na cabeça, mudando a história das arquibancadas.

Por muitos jogos foram encontradas resistências, mas com tempo ao ouvirem"é, é ,é, a nossa Raça só assiste o jogo em pé!", as pessoas levantavam-se automaticamente e empurravam o Mengão para mais uma vitória. Fomos a primeira torcida organizada do Brasil a acompanhar os jogos em pé, porque quem joga, o faz de pé, sentado é reserva (o camisa 12 citado acima), começando então a diferença... e a RAÇA nasceu para ser a número 1! A RAÇA nasceu junto ao melhor momento da história do Flamengo, como o campeonato carioca de 1978 decidido contra os "portugueses" com gol de Rondinelli aos 43m do 2º, com o Tricampeonato de 1979 - nesse ano foram feitos dois campeonatos cariocas e o Mengão ganhou os dois -, com o memorável título Brasileiro de 1980, em que a Raça levou mais de cem ônibus para o Mineirão na final contra o Atlético-MG, e o título no Maracanã. Nós poderíamos contar as monumentais festas realizadas pela torcida, mas para comprovarmos nossa fidelidade, da vontade de querer jogar com o time, falaremos das grandes viagens. Avião, ônibus, a pé, e outros mais exóticos meios de transportes já foram utilizados por nossos integrantes, tudo para estarmos presentes e fazermos a "Nossa Parte", porque somos o primeiro jogador, e o Flamengo, precisa de sua gente para levá-lo à vitórias históricas. Ao recordar as grandes caravanas, é preciso esclarecer dois pontos:O primeiro que a RAÇA viajava por conta própria e apenas em duas caravanas - a final do Campeonato Brasileiro em 1980 contra o Atlético-MG e o jogo da Libertadores em 1984 contra o Grêmio, no Pacaembú - o Flamengo pagou, e com o dinheiro arrecadado, a RAÇA construiu sua sala 351-B (hoje desativada pela Suderj) no Maracanã.

O segundo é a lenda contada pelos corínthianos e imprensa, de que 70.000 mil alvi-negros estiveram no Maracanã na semi-final do Brasileiro de 1977. Como disse César: "Nem se toda a frota urbana de São Paulo à época, fosse usada". É evidente que muita gente veio mas a grande maioria era composta por cariocas, principalmente rubro-negros, que resolveram dar uma força para o time paulista devido a rivalidade entre Fla x Flu. Por conta desteepisódio, em 1978 no jogo Flamengo x Corínthians, a RAÇA fez uma faixa alvi-negra, colocada na divisão das duas torcidas, com os seguintes dizeres: "a maior torcida de São Paulo saúda a maior torcida do Brasil". Uma gozação típica rubro-negra como foi a Fla-Madrid, ou a história para se eleger "O Mais Querido do Brasil", em que os portugueses compraram quase toda a água Salutaris patrocinadora do evento, vendida exclusivamente a eles, e o Jornal do Brasil, também patrocinador, que sumiu das bancas em que os donos eram portugueses. No dia da votação os rubro-negros, disfarçados de portugueses, entraram na sede da água Salutaris e sumiram com os votos lusitanos - devidamente jogados no poço do elevador - e colocaram os votos rubro-negros nos lugar. No dia seguinte, o Flamengo foi eleito o clube "Mais Querido do Brasil" sem que a colônia entendesse nada até que a descoberta fosse feita e o choro fosse livre. A faixa da RAÇA RUBRO-NEGRA já esteve presente em todas os países da América do Sul, Estados Unidos, França, Inglaterra, Espanha, Japão e, pasmém, até no Iraque! Todas as nossas odisséias foram comprovadas pela imprensa que já as divulgou fartamente.

Não somos uma torcida privilegiada financeiramente, mas temos energia, luta, criatividade, e Raça, porque aonde estiver o Flamengo, a sua Raça Rubro-Negra, estará incentivando-o, levando-o sempre à frente... como dissemos acima, a Terra está pequena, e agora, só esperamos a ida do Mengão à Lua, porque certamente estaremos lá... afinal somos o jogador número 1 e não podemos desfalcar o time.

Em 1981, Roberto "Branco" foi eleito presidente da Raça e liderou por quatro anos dando prosseguimento ao trabalho de fazer a torcida ainda mais forte e organizada. Em 1990, Evandro "Bocão" assumiu a Raça e com ele à frente, a torcida passou a ter uma sede no centro da cidade. Em 1993, Paulo Apparício, foi eleito presidente da torcida dando continuidade ao trabalho dos outros presidentes.

Enfim, a História de uma Raça está relatada, com apenas verdades, sem demagogias ou lendas, porque a mentira é a ilusão dos derrotados e a imprensa - quase todos os dias - mostra a realidade como ela é. E tudo que for encontrado em nosso Site: http://www.racarubronegra.com.br , é a realidade, doa a quem doer! Mas, nós, integrantes do Maior Movimento de Torcidas do Brasil, não podemos nos acomodar, porque no Flamengo a glória é lutar, e ficar na Raça, é cantar e empurrar o Mengão às vitórias consagradoras, e nos emocionarmos sempre com mais um gol do Flamengo.

"História do mengão"


O início no remo

O Flamengo já nasceu com a garra e o espírito vencedor. A idéia da criação de um grupo organizado de remo surgiu em bate-papos de jovens do bairro no Café Lamas, no Largo do Machado. O objetivo era entrar na disputa com clubes de outros bairros, como o de Botafogo, que já atraíam a atenção das mocinhas da época.

Jovens remadores - José Agostinho Pereira da Cunha, Mário Spindola, Nestor de Barros, Augusto Lopes, José Félix da Cunha Meneses e Felisberto Laport – resolveram comprar um barco. O escolhido foi um já velho, porém adequado às finanças disponíveis. Cotizaram o dinheiro, adquiriram o primeiro patrimônio, que foi nomeado de Pherusa, e fizeram uma reforma completa para utilizá-lo.

No dia 6 de outubro, os jovens, mais Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia, foram dar a primeira volta com o barco. Saíram da Ponta do Caju, na praia de Maria Angu (atual Ramos), de tarde. Mesmo com o tempo ameaçador no céu, Mário Spindola dirigiu rumo à praia do Flamengo. Então, o primeiro grande desafio do grupo surgiu. O forte vento virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa.

Joaquim Bahia, excelente nadador, saiu até a praia em busca de ajuda. Mas a chuva cessou e logo apareceu um outro barco, o Leal, de pescadores da Penha, e fez o resgate dos jovens e da Pherusa. A preocupação passou a ser Bahia, que depois de quatro horas chegaria à praia, tornando-se o primeiro herói do Flamengo.

A recuperação de Pherusa foi iniciada novamente. Quando ela já estava quase pronta, foi roubada e nunca mais vista. Mas o entusiasmo em fundar um grupo de regatas não desapareceu.

Os jovens decidiram comprar outro barco. George Lenzinger, José Agostinho, José Félix e Felisberto Laport entraram na história, juntaram o dinheiro necessário e compraram o Etoile, de Luciano Gray, logo batizado de Scyra e registrado na Union de Canotiers.

Na noite de 17 de novembro de1895, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, onde era guardada a Pherusa e depois a Scyra, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo e, com ele, eleita a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente; Francisco Lucci Colás, vice-presidente; Nestor de Barros, secretário; Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.

Destacados ainda como sócios-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Spíndola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Eduardo Sardinha, José Felix da Cunha Menezes, Emygdio José Barbosa (ou Emygdio Pereira, ou ainda Edmundo Rodrigues Pereira, há controvérsias) Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chalréo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas assinaram a ata dias depois e receberam o título.

No encontro, foi acordado que a data oficial seria a de 15 de novembro, pois no aniversário do Flamengo sempre seria feriado nacional (Dia da Proclamação da República), e que as cores oficiais seriam azul e ouro, em largas listras horizontais.

Primeiras competições, vitórias e mudanças

A preocupação com o nacionalismo foi marcante no início do Flamengo. Primeiramente, a denominação de grupo, ao invés de clube, palavra estrangeira. Depois, com a aquisição de novos barcos ao longo dos anos, a origem dos nomes foi a indígena (Aymoré, Iaci e Irerê) ao invés dos antigos, derivados do grego (Pherusa e Scyra).

Mas foi com a Scyra mesmo que o Flamengo entrou em sua primeira competição. Um fiasco, causado pela inexperiência dos seus remadores, que comeram um bacalhau à portuguesa com vinho verde antes da disputa. O barco bateu na baliza de sinalização, a tripulação enjoou e, no fim, a embarcação do Botafogo rebocou a Scyra. Passado o primeiro vexame, o Flamengo começou a competir, mas só conseguiu chegar em segundo e terceiro lugar. Por isso, foi logo chamado de Clube de Bronze.

A primeira vitória veio no dia 5 de julho de 1898, na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil, com Irerê, uma baleeira a dois remos. Nesta época, o Flamengo já reunia seguidores de todas as classes sociais, dos intelectuais, passando pelas famílias tradicionais, até os empregados de comércio, todos torcedores fanáticos do grupo. As mocinhas que caminhavam na praia do Russel acabam sempre no número 22 e a sede do Flamengo ficou conhecida como a "República da Paz e do Amor".

Antes um pouco, em 23 de novembro de 1896, uma das mudanças mais significativas na história do Flamengo. Como as camisas do uniforme, listradas nas cores azul e ouro, eram importadas da Inglaterra e desbotavam com facilidade devido ao sol e ao mar das competições do remo, Nestor de Barros propôs que elas fossem para vermelha e preta. Junto com a mudança das cores e o crescimento do Flamengo, veio a transformação de Grupo em Clube, sugerida pelo poeta e cronista Mário Pederneiras. Estava definitivamente concretizado o amor rubro-negro pelo Clube de Regatas do Flamengo.

Futebol disputa espaço com o remo

Depois de começar mal no remo, o Flamengo foi pegando experiência com o tempo. Afinal, outros grupos já existiam há mais tempo e venciam as competições com maior freqüência, como o Gragoatá, o Botafogo e o Vasco da Gama. As primeiras provas eram conquistadas enquanto a paixão pelo clube aumentava.

A partir do início do século XX, o futebol começava a disputar popularidade na cidade do Rio de Janeiro com o remo. Mas, como o clube rubro-negro não dispunha de departamento de esportes terrestres, seus sócios eram obrigados a acompanhar o Fluminense também, pois em Laranjeiras havia um time para torcer.

O maior exemplo desta divisão era Alberto Borgerth. Pela manhã, era remador no Flamengo. À tarde, representava o Fluminense no futebol. Os torcedores, sem opção para acompanhar os dois esportes em um só clube, seguiam o mesmo comportamento, dividindo-se na paixão clubística.

O Flamengo, então, começou a dar os seus primeiros passos no nobre esporte bretão. O clube começa a disputar alguns amistosos. No primeiro, realizado dia 25 de outubro de 1903 no Estádio do Paissandú Atlético Clube, perde do Botafogo por 5 a 1, com a seguinte formação: G.V. de Castro, V. Fatam, H. Palm, Sampaio Ferraz, A. Gibbons (capitão), L. Neves, C. Pullen, M. Morand, A. Vasconcelos, D. Moutinho e A. Simonsen, com os reservas M. Gudin e A. Furtado.

Uma curiosidade é que o time de futebol não entrava em campo com o uniforme oficial do Flamengo. No primeiro jogo, vestiu camisas brancas e shorts pretos. Depois, foi obrigado a usar o Papagaio de Vintém e a Cobra Coral. O esporte era malvisto pelo remo rubro-negro e, por isso, o clube só se filiou à Liga Metropolitana de Futebol – criada em 1905 - em 1912, depois do ingresso dos ex-tricolores, ficando cerca de nove anos disputando somente amistosos.


O futebol oficial no Flamengo

O futebol do Flamengo é dissidente do Fluminense. Em 1911, o tricolor estava às vésperas do título carioca, mas, atravessava grave crise interna. O capitão do time, Alberto Borgeth (o mesmo que remava pelo Flamengo), se desentendeu com os dirigentes e, depois de conquistado o campeonato, liderou um movimento de saída das Laranjeiras. Dez jogadores campeões deixaram o Fluminense: Othon de Figueiredo Baena, Píndaro de Carvalho Rodrigues, Emmanuel Augusto Nery, Ernesto Amarante, Armando de Almeida, Orlando Sampaio Matos, Gustavo Adolpho de Carvalho, Lawrence Andrews e Arnaldo Machado Guimarães.

Dia 8 de novembro, foi aprovado o ingresso dos novos sócios. Os remadores do Flamengo, porém, não eram favoráveis à dedicação oficial do clube rubro-negro ao futebol, caso que estava sendo analisado por uma comissão da qual o líder era justamente Alberto Borgerth.

Mas não teve jeito mesmo. Em assembléia realizada no dia 24 de dezembro de 1911, o Flamengo criou oficialmente o seu time de futebol, sob a responsabilidade do Departamento de Esportes Terrestres.

A equipe treinava na praia do Russel e conquistava maior simpatia ainda com o povo, que acompanhava de perto os atletas no dia-a-dia. No primeiro jogo oficial, realizado dia 3 de maio de 1912, no campo do América, na Campos Sales, uma goleada, a maior da história do clube. O Flamengo venceu o Mangueira por incríveis 15 a 2. A equipe rubro-negra jogou com Baena, Píndaro e Nery; Curiol, Gilberto e Galo; Baiano, Arnaldo, Amarante, Gustavo de Carvalho, e Borgerth. Gustavo Adolpho de Carvalho marcou o primeiro gol oficial da história do Flamengo e fez outros três no jogo. Arnaldo (4), Amarante (4), Borgeth (2) e Galo (1) completaram o placar.

Como não possuía um campo próprio, o Flamengo mandava os seus jogos no Fluminense. Depois de um tempo, arrendou um espaço na rua Paissandu, de propriedade da família Guinle, e parou de considerar o estádio das Laranjeiras como a sua casa.

O primeiro FLA X FLU e os primeiros títulos

No dia 7 de julho de 1912, o Flamengo disputou o seu primeiro Fla x Flu. Os campeões dissidentes do tricolor que passaram a defender o rubro-negro, porém, surpreendentemente perderam por 3 a 2 no confronto com o ex-clube. Muitos dizem que por causa desta derrota é que abriu-se a enorme ferida que alimenta a eterna rivalidade do clássico mais famoso do mundo, o único que tem nome próprio.

Mas a primeira derrota para o rival não abalou em nada o ânimo rubro-negro. Nos oito primeiros anos de disputa futebolística, dois tricampeonatos nos 2º Quadros (aspirantes da época), 1912/13/14 e 1916/17/18, dois vice-campeonatos, em 1912/13, e um bicampeonato com a equipe principal, 1914/15.

No primeiro título oficial conquistado pelo Flamengo, apenas uma derrota, para o Botafogo, por 2 a 1. Já o bicampeonato foi invicto. Destacou-se nas duas campanhas o artilheiro Riemer, com 8 gols em 1913, 14 e 15.

Conforme ia se afirmando como esporte importante no clube, o futebol mudava de uniforme. Em 1912, a estréia oficial foi feita com a camisa quadriculada em vermelho e preto, logo apelidada jocosamente de Papagaio de Vintém pelos adversários. No ano seguinte, mudança para as listras vermelha e preta, sendo que com um friso branco entre uma e outra. Também ganhou apelido, o de Cobra Coral. Como era muito semelhante ao pavilhão fascista alemão, em 1914 ficou determinado finalmente que os jogadores do futebol poderiam usar o mesmo uniforme dos remadores, implantando-se, enfim, a igualdade nos dois esportes. O resultado foi a conquista do primeiro título. Superstição ou não, funcionou e continuou assim.

Mas, após o bicampeonato de 1914/15, o Flamengo sofreu um duro golpe. A família Guinle não quis renovar o contrato de arrendamento do campo de treino da rua Paissandu, dando somente a opção de compra. Como o clube não dispunha de verbas para investimento de tal vulto, ficou com o prazo até o dia 31 de dezembro de 1931 para deixar o local.

A conquista definitiva do povo

A década de 20 foi boa para o Flamengo. Depois de conquistar os títulos de 1914/15 no futebol, o clube voltou a levantar o título carioca em 1920, de forma invicta e marcando a primeira dobradinha com o remo - que havia ganho pela primeira vez no bicampeonato de 1916/17 - sendo campeão de terra e mar.
A taça de 1920 também foi importante para aumentar ainda mais a rivalidade com o Fluminense. Com a conquista, o Flamengo impediu, pela primeira vez, um tetracampeonato do tricolor.

Em 1921, novo título no futebol. Os principais nomes do time eram os atacantes Junqueira, Candiota, Nonô e Sidney, Porém, nos três anos seguintes, o Flamengo foi vice-campeão seguidamente, voltando a conquistar o Carioca somente em 1925. Nesta campanha, só foi derrotado uma vez - pelo Fluminense, placar de 3 a 1 -, venceu pela primeira vez outro tradicional rival, o Vasco da Gama, por 2 a 0, e teve em Nonô o grande artilheiro e destaque novamente, com 27 gols em 18 jogos.

Hino do Flamengo

Uma vez Flamengo,
Sempre Flamengo.
Flamengo sempre eu hei de ser
É o meu maior prazer
Vê-lo brilhar
Seja na terra,
Seja no mar.
Vencer, vencer, vencer
Uma vez Flamengo,
Flamengo até morrer!

Na regata, ele me mata,
Me maltrata, me arrebata
De emoção, no coração
Consagrado, no gramado
Sempre amado, o mais cotado
nos Fla-Flus é o ai Jesus

Eu teria
Um desgosto profundo
Se faltasse,
O Flamengo no mundo.
Ele vibra, ele é fibra
Muita libra já pesou
Flamengo até morrer
Eu sou.

"Duelo de Titãs"


VALENDO P/ O JOGO 1° JOGO DA FINAL

DOM, 26/04/2009 - Final do Carioca - 1ª rodada

16h - Botafogo x Flamengo

Marcadores

postagens

Rescisão de Adriano com o Inter de Milão anima o Flamengo.


Delair Dumbrosck diz que Kleber Leite vai cuidar da possibilidade de contratar o Imperador.

A recisão oficial de Adriano com o Inter de Milão, anunciada na manhã desta sexta-feira na Itália, fez os olhos do Flamengo se arregalarem. O clube não esconde de ninguém que deseja a contratação do Imperador.

O presidente em exercício Delair Dumbrosck - Marcio Braga está licenciado – recebeu a notícia da liberdade contratual do jogador com satisfação.

- Rescindiu contrato, é? Obviamente é um jogador interessante. O Kleber (Leite, vice-presidente de futebol) está cuidando disso e vai saber a maneira que a gente pode trazê-lo. O Flamengo ajudou a recuperar o Ronaldo e podemos abrir as portas para o Adriano com ou sem contrato - declarou.

No momento, Kleber Leite avisou que só se pronuncia sobre assuntos referentes à final do Campeonato Carioca contra o Botafogo, que começa no próximo domingo.

Adriano abandonou o Inter de Milão no fim de março sob alegação de que perdera a alegria de jogar futebol e morar na Itália. Nas últimas semanas, ele foi visto aproveitando moderadamente a noite carioca e iniciou um namoro com a dançarina Ellen Cardoso, conhecida como Mulher Moranguinho.