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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Juan se defende e considera polêmica com Maicosuel normal.

Lateral diz que discussões dentro de campo são corriqueiras e justifica postura agressiva contra o meia do Botafogo.




Autor do primeiro gol do Flamengo no empate por 2 a 2 com o Botafogo na primeira partida da decisão do Campeonato Carioca, domingo, no Maracanã, Juan foi um dos protagonistas do clássico não pela exibição com a bola nos pés, mas pelo que fez com a boca e o dedo em riste. Revoltado com Maicosuel, o lateral-esquerdo não aceitou um drible e cobrou “respeito” ao rival. Nesta segunda, foi a vez de explicar o motivo do descontrole.

Cercado por jornalistas, Juan viu a decisão do Estadual ficar em segundo plano e se justificou.

- Não agredi ninguém. Isso acontece em vários jogos, todo mundo bate boca. A falta foi dura, mas visei a bola e ele foi mais rápido. Não fui para machucá-lo. Gosto de jogar forte e duro. É uma característica minha. A gente vê jogadores discutindo toda hora. Quando o atacante faz a jogada e cava o pênalti, o zagueiro vai e reclama. Só falei para ele parar de fazer gracinhas. Teve essa repercussão por ser o Maicosuel, o melhor jogador do campeonato. É normal.

Passada toda a tensão da decisão, o lateral admitiu que o drible executado pelo camisa 10 alvinegro não teve contornos de deboche. No entanto, a situação da partida o fez perder a cabeça.

- O lance foi normal, mas se analisar a rivalidade e por se tratar de uma decisão.... Quando eles estavam perdendo, a gente não fez gracinha. Não fizemos firula. Certo ou errado, foi o que senti. Só quem está ali dentro para saber como é.
Na mira do TJD, Juan considerou exagerada uma punição pelo lance e garantiu que não faria novas faltas em Maicosuel caso o adversário continuasse em campo.

- Uma punição seria demais. O que falei com ele, os jogadores do Botafogo falaram para mim depois e não foram nada amistosos. Foram agressivos. Aí ninguém pediu fita. Não ia dar de novo. Não sou burro para chegar e dar uma porrada em alguém para prejudicar meu time e ser expulso.

O rubro-negro se mostrou indignado com acusações de que seria um jogador descontrolado e maldoso.

- Colocam a integridade da pessoa em jogo. Dentro de campo não fui desleal nem maldoso. Tem que existir respeito. Precisamos do corpo para trabalhar. Foi uma entrada dura, mas no replay dá para ver que viso a bola. Quem me conhece, sabe do meu caráter.

Quanto ao conteúdo das palavras ditas ao rival, Juan foi sincero:

- Acho que 90% do se fala em campo não é publicável. É a realidade e as pessoas custam a aceitar. É normal, um xinga o outro e depois a gente está se abraçando comemorando o gol.

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